quarta-feira, 30 de março de 2011

Diabetes e Gravidez

 A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê..
É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.
Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.
Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.
A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".
O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética. "Quanto maior esse controle, menor o risco do bebê de mãe diabética ser diabético do tipo 2 na vida adulta", explica a Dra. Ingeborg. Também são pequenas as chances de uma mãe diabética tipo 1 ter um filho com essa doença. "A chance chega a 1% ou 2%".
A Dra. Ingeborg lembra um alerta feito por J.J. Hoet, estudioso de diabetes e gravidez , para a importância do controle da glicemia de uma futura mãe. Segundo Hoet, "quando uma menina se torna diabética, ela precisa estar consciente de que, cedo ou tarde, será mãe. E, por causa disso, o seu controle glicêmico é essencial para prevenir complicações prejudiciais para ela e para o filho". Para a médica, o lembrete é muito oportuno porque chama a atenção para um fato: o de que "o bom controle que elas têm pela vida afora vai definir se o bebê irá nascer com mais ou menos complicações".
Mas isso não significa que para ter um filho é preciso se programar desde a adolescência. Se a paciente descobriu a gravidez já no segundo mês, não há motivo para desespero. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.

Otimismo Torna Tudo Mais Fácil 

Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. Por isso, a Dra. Ingeborg aconselha: "É preciso ter sempre em mente que tudo dará certo".
Contar com o acompanhamento de um psicólogo às vezes é o melhor nas situações de estresse. Outra grande ajuda é conhecer o desenvolvimento da gravidez em diabéticas, para evitar sobressaltos. Por exemplo: à medida que a gravidez avança, a necessidade de insulina aumenta. "Isso significa que a placenta funciona muito bem e não é motivo para sustos", garante a doutora.
Há um outro fato também normal, mas que pode deixar a mãe intranqüila caso não esteja devidamente informada. Como o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisa ser vigiado, ele permanece, logo após o nascimento, em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas, podendo ficar até 24 horas.
 
Insulina Substitui Antidiabéticos Orais

Apesar de ideal, a programação da gravidez nem sempre acontece. Felizmente, o risco para essa paciente não é tão alto, a menos que o diabetes esteja muito descontrolado. Nesses casos, deve ser dada uma atenção ainda maior ao tratamento.
No início da gestação, geralmente as pacientes são vistas pelo médico de 15 em 15 dias. "A monitorização domiciliar da glicemia capilar é fundamental", alerta a Dra. Ingeborg. A média é de quatro testes por dia. Além disso, deve ser feito um exame de hemoglobina glicosilada a cada mês; microalbuminúria (para verificar o estado dos rins) e exame de fundo de olho a cada trimestre; eventualmente um mapa da pressão arterial; e as ultra-sonografias (antes de 20 semanas, no segundo trimestre e no final da gravidez).
Os antidiabéticos orais não podem ser usados e o controle da glicemia é feito com insulina, que não apresenta risco para o bebê, por não passar pela placenta. "O que passa livremente pela placenta é a glicose", explica a médica.
Ela acrescenta que se a glicose da mãe estiver bem, o feto terá uma oferta normal. Caso esteja alta, o pâncreas do feto, tão logo comece a funcionar, por volta de 10 ou 12 semanas de vida, começará a responder a essa hiperglicemia aumentando a produção de insulina. Isso poderá acarretar para o feto a hiperinsulinemia, responsável por uma série de complicações.
"Gestante que não se cuida bem corre um risco bem maior de perder o neném, de ele nascer prematuro ou com problemas", alerta a especialista, acrescentando que o bom controle da gestação da diabética faz com que a incidência de complicações seja a mesma verificada entre a população em geral.

Ideal é o Parto sem Sofrimento para o Bebê


Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.
Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.
Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.
O primeiro passo é procurar um endocrinologista que indique um obstetra ou vice-versa. É importante que haja uma boa comunicação entre os dois especialistas, porque, dessa forma, a paciente começa a criar a sua própria equipe. Embora todos os exames tenham sua indicação, não se pode deixar de realizar a observação clínica da paciente, que consiste em pesá-la, ouví-la e examiná-la. "A gestante pode e deve ter uma participação ativa em todo o processo. Como no próprio diabetes, as coisas mais importantes são a aceitação, a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento", conclui a Dra. Ingeborg Laun.

Fonte: http://www.diabetes.org.br/mais-informacoes/410-diabetes-e-gravidez

sexta-feira, 18 de março de 2011

Evitar e tratar fissuras mamárias melhora a amamentação

 FISSURAS DO MAMILO (bico do peito rachado):


As fissuras do mamilo ocorrem no seio despreparado, devido à má posição da criança no momento da mamada e, principalmente, devido à técnica incorreta de sucção.





Para evitar a fissura :
  • A mãe deve preparar a mama durante o pré-natal utilizando estratégias para o fortalecimento dos tecidos areolar e mamilar, tais como: banho de sol nos seios, fricção de toalha, utilização de sutiã de algodão com orifício na região mamilar, passar uma bucha (sem sabão) nos seios no momento do banho.
  • É comum as mães passarem cremes hidratantes no seio para prevenir estrias. CUIDADO! Passe no "seio" e não no mamilo. O uso de cremes poderá amenizar o aparecimento de estrias mas seu efeito sobre o mamilo será deixar a pele mais fina favorecendo o aparecimento de fissuras.
  • A posição adequada da criança no momento da mamada é fundamental para o não aparecimento de fissuras.

Veja como posicionar a criança corretamente no momento da mamada :
 


  • Segure o seio posicionando a mão em forma de "C" (observe a figura). E após a criança começar a mamar deixe o seio livre.
  • Observe que o corpo da criança está de frente para o corpo da mãe estando com a barriguinha encostada na barriga da mãe.
  • A criança deve por na boca o máximo de aréola possível. Se a criança colocar apenas o "bico" do peito na boca não sairá leite suficiente e o bebê poderá ficar irritado, adormecer devido ao cansaço de sugar e acordar logo depois devido à fome. O maior tempo do bebê no seio realizando sucção inadequada ocasionará fissuras.
  • Não se preocupe com a respiração do bebê. Não aperte o seio para livrar o nariz do bebê pois você estará dificultando a saída do leite pelos ductos mamários. O bebê possui o reflexo de jogar a cabecinha para trás quando sentir-se sufocado ou mesmo quando já estiver satisfeito.
O aparecimento de fissuras não significa interromper a amamentação. As fissuras causam dor mas não impedem que a mãe continue a amamentar seu bebê, até mesmo por que elas cicatrizam rapidamente se a mãe tomar as devidas providências. 

Para tratar da fissura: 

  • A mãe deve corrijir a posição da mamada, seguindo as orientações citadas anteriormente.
  • Os mamilos devem ser lavados apenas uma vez ao dia, no momento do banho, e deve-se usar pouco ou nenhum sabão.
  • A mãe deve expor os mamilos ao ar e ao sol tanto quanto possível no intervalo das mamadas, ou dar banho de luz com lâmpadas de 40 watts, colocada a um palmo de distância da mama 10 minutos de cada lado, 3 x dia.
  • Lavar os mamilos com o próprio leite materno após as mamadas, pois o leite materno possui efeito cicatrizante.
  • A mãe deve mudar a posição costumeira, colocando a criança numa posição diferente para mamar.
  • Nos casos graves, dependendo da extensão da fissura, a mãe deve suspender a sucção direta ao seio por um período de 24 a 48 hs, ordenhar a mama e oferecer o leite na colherinha ou conta-gota.
  • O uso tópico de pomadas cicatrizantes as vezes é indicado.  No entanto, no momento da mamada deve-se lavar o seio retirando-se toda a pomada.

    As fissuras mamárias são uma das principais causas de interrupção da amamentação, mas podem ser evitadas e tratadas sem prejuízo para mãe e bebê. “Se apresentar dor durante a mamada, coloque um dos dedos na lateral da boca do bebê para permitir a entrada de ar e afaste-o do seio. Variar a posição do bebê para mamar é a principal forma de evitar dores e rachaduras na região dos mamilos”, afirma Eneida Bittar, enfermeira consultora em aleitamento pela UCLA-CA (University of Califórnia, Los Angeles). Manter esta parte do corpo limpa e protegida também é fundamental. 

    “Caso apareçam as fissuras, tratá-las sem interromper a amamentação é possível. O uso de pomadas para proteger o contato da saliva do bebê direto com a fissura, é umas das alternativas para que diminua a sensibilidade e possibilite a continuidade da amamentação”, afirma Eneida Bittar. Pomadas à base de dexpantenol (vitamina B5) podem ajudar a acelerar o processo de cicatrização e regeneração da pele sensível dos mamilos.

   A especialista lembra que tratar as rachaduras o quanto antes garante que o momento da amamentação continue a ser prazeroso para a mãe, o que estimula a continuidade do aleitamento materno. “Caso não apresente melhora, é necessário avaliação de um especialista para a prevenção de complicações”, orienta a enfermeira Eneida.

Fonte: http://www.nutriweb.org.br/n0102/probamam.htm

terça-feira, 15 de março de 2011

Cinco sentidos da Amamentação

OLFATO
O bebê precisa cheirar você. Deixe o bebê estar em seu corpo, pele com pele, cheirar seus óleos e essências. Sem dar banho nele na primeira hora, permita que a impressão do cheiro do útero permaneça nele. Estes cheiros irão desencadear a consciência do seu bebê que ele está bem onde ele precisa ser – perto de você!

PALADAR
O bebê precisa do seu gosto. Se você permitir que um bebê “rastrear” pelo seu abdômen para o peito nos primeiros momentos de vida, o bebê vai pegar o seu sabor e responder favoravelmente. Detecção através deste rastreamento vai estimular pescoço, boca e sugar os reflexos na forma das raízes do bebê em torno à procura de um mamilo. Permitir que os lábios dele recolham o mundo à sua volta e como ele encontra o caminho para o seu seio para mamar.

TATO
O bebê precisa tocar você. Jogue fora as luvinhas de bebês! Deixe o bebê “abraçar” o seu peito. Permita que o bebê tome posse dele e de sentir o seu entorno para obter seu suporte. A posição inicial é boa para reclinar um pouco e colocar o bebê na linha média do peito, os olhos ao nível dos mamilos. Apenas deixe o bebê mexer e sentir ao redor. As mãos do bebê são fundamentais para orientar-se para uma posição ideal de amamentação, para navegar e equilibrar a si mesmo para garantir uma boa pega. Seja paciente e com muito apoio, dê tempo para o bebê explorá-lo.

VISÃO
O bebê precisa ver você. Não é por acaso que um recém-nascido tem um alcance da visão limitado. Seu foco é pobre, mas a distância do se alcance de visão é exatamente entre a mãe e o seu rosto durante a amamentação. Esta distância ideal provavelmente evoluiu por causa da amamentação. Então, olhe em seus olhos e deixe o saber que você o vê.

AUDIÇÃO
O bebê precisa ouvir você. Um recém-nascido vai virar a cabeça na direção de sua mãe ou a voz do pai. No útero, o bebê foi embalado e gerado pelos tons suaves da sua voz e os seus batimentos cardíacos. Mesmo ao nascer, a voz terna o toca com amor, confiança, apoio e a confiança ressoam intuitivamente com o bebê. Elogie e converse com o seu bebê constantemente. O bebê que se desenvolve com essa “audiência” amorosa e pacífica, servirá como uma fonte de consolo e carinho para ele.

Fonte:  aleitamento solidário

segunda-feira, 14 de março de 2011

Massagens para aliviar o bebê que sofre de refluxo

Carinho da mãe
As massagens infantis são uma maneira maravilhosa para desenvolver o vínculo entre os pais e a criança. Além disso, seus benefícios em crianças com refluxos estão comprovados. Listamos aqui alguns deles:

- Relaxam o bebê.
- Ajudam a desenvolver uma relação de confiança.
- Podem melhorar o sono do bebê.
- Ajudam a melhorar o sistema imunológico do pequeno.
- Melhoram a circulação do sangue e as condições da pele.
- Podem ajudar na digestão.
- Podem aliviar as cólicas e os refluxos.
Há várias instituições e livros que ensinam como fazer massagens nos bebês. Para conhecer melhor os procedimentos de massagem, informe-se com eles. Mas temos aqui algumas dicas básicas para começar:
- Certifique-se de que a temperatura do quarto esteja adequada e de que não hajam correntes de ar.
- Comece a massagem quando você se sentir relaxada e quando o bebê estiver tranqüilo, a não ser que você esteja fazendo a massagem para aliviar a dor.
- Comece pelas pernas e vá subindo pelo corpo do bebê.
- As massagens devem ser longas e firmes.
- Não exerça nenhum tipo de pressão sobre o abdômen do bebê.
- Quando fizer a massagem para aliviar as cólicas, faça movimentos circulares e comece pelo lado direito da barriguinha do bebê. É recomendável que você peça ajuda de um profissional antes de começar a fazer esse tipo de massagem. Assim, você tem certeza da pressão que deve fazer durante a massagem.
- Utilize uma loção hidratante ou um óleo de amêndoas prensado a frio.
- Alguns óleos aromaterapêuticos podem ajudar os bebês com refluxo.

Fonte:  http://www.huggiesla.com/br/

sexta-feira, 11 de março de 2011

6 dicas de como aliviar as cólicas do bebê


1 - Coloque o bebê sobre as suas pernas e, com um pouquinho de óleo de amêndoas em suas mãos, faça leves massagens em sua barriguinha, com movimentos suaves e circulares em sentido horário.

2 - Coloque o bebê, de preferência sem roupas, sobre a sua pele nua, deitado de bruços, e faça massagens em suas costas, deslizando suas mãos suavemente e em movimentos circulares, principalmente na região lombar (região próxima ao bumbum). Deixe o bebê à vontade e faça isso quantas vezes quiser, sempre com muito amor.

3 - Aquecer a região do abdome da criança costuma amenizar as contrações. Isso pode ser feito com a colocação de bolsas térmicas ou fraldas de pano aquecidas com o ferro de passar.

4 - Deite o bebê de lado direito (essa posição ajuda a esvaziar o estômago), deite-se ao lado e acaricie-o dizendo palavrinhas suaves, de bom efeito calmante nessa hora. Barriga contra barriga. Nada melhor que um contato pele a pele para recém-papais e recém-nascidos com cólicas. Ficar debruçado sobre um lugar quentinho diminui as dores.

5 - Esta dica só deve ser aplicada longe dos horários das mamadas: coloque o bebê deitado de costas, segure suas pernas e flexione-as, pressionando suavemente os joelhos contra a barriguinha. Depois estique as pernas e repita o movimento várias vezes. Isto ajuda a eliminar os gases.

6 - "Faça ginástica" com as perninhas do bebê, como se ele estivesse 'pedalando".


Fonte: http://www.pediatriabrasil.com.br/2011/03/6-dicas-de-como-aliviar-as-colicas-do.html
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sexta-feira, 4 de março de 2011

Alimentação saudável na gestação

Afinal, quais são os alimentos que devem ser consumidos pela gestante?

   Comer bem durante a gravidez é fundamental para o bom desenvolvimento do bebê. Mas, afinal, quais são os alimentos que devem ser consumidos nesse período? Essa é uma questão importantissima e todas as informações a esse respeito deveriam ser acessíveis a todas as gestantes.

    A alimentação correta durante a gravidez fornece a energia e os nutrientes necessários para que o bebê possa se desenvolver com saúde. Por esse motivo, o cardápio das gestantes precisa ser rico e variado. Não pode faltar no prato da futura mamãe cereais, leguminosas, laticínios, carnes, peixes, hortaliças e frutas.Confira, a seguir, as vantagens de cada um deles:
     
     - Carnes magras, aves e peixes: vitaminas do complexo B, ferro e especialmente proteínas (todos essenciais para o desenvolvimento do feto) são encontrados nesses alimentos,são recomendados pelo menos 2 vezes ao dia;
     
     - Leguminosas (feijão, grão-de-bico e soja): esses alimentos contém ferro, um nutriente que reduz os riscos de anemia e, por isso mesmo, não pode ficar ausente do cardápio das grávidas, procure ingerir 1 concha rasa em cada refeição, no almoço e no jantar;
     
     - Laticínios (leite, quiejo e iogurte): são excelentes fontes de proteína e também de cálcio, um mineral que contribui para a formação dos ossos e dos dentes do bebê;
     
     - Grãos e cereais (pães, arroz, aveia e massas): alimentos preparados com farinhas de trigo e milho são fundamentais, pois estes são enriquecidos com ácido fólico, uma vitamina essencial para a prevenção de defeitos congênitos, a vitamina do complexo B que previne a má formação do tubo neural, que afeta o cérebro e a medula espinha da criança.  No campo das raízes, não deixe faltar batata, mandioca, inhame e cará;
 
     - Hortaliças: são também fontes de ácido fólico. Inclua na alimentação diária muitas verduras como agrião, alface, brócolis, couve, etc. Pelo menos 1 prato de sobremesa no almoço e no jantar. Legumes também são fundamentais para que você adquira os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê, abóbora, cenoura, chuchu, repolho, beterraba, quiabo, jiló são ótimos 2 vezes ao dia no almoço e no jantar.

     - Frutas: são ricas em fibras, por isso ajuda a regular o trabalho do intestino e previnem a prisão de ventre durante a gravidez.3 porções por dia distribuídas nas refeições está de bom tamanho:1 unidade ou fatia por vez. Exemplo: 1 maçã ou uma banana inteira ou 1 fatia de melancia ou abacaxi. Sempre que possível, use pelo menos 1 fruta rica em vitamina C como laranja, limão, tangerina, goiaba, manga, caju ou acerola.

Importante: A maioria das gestantes, agreditam que devam comer o que sentir vontade. Porém, junta a ansiedade, que muitas vezes ronda a gestação e acabam atacando tudo que vêem pela frente! O que resulta? Quilos e quilos a mais!
 
   Durante a gestação, os bebês se desenvolvem muito rapidamente e uma alimentação correta e balanceada é fundamental para seu crescimento saudável.

   Procure fazer de 4 a  6 refeições por dia. Não fique muito tempo sem comer. Beba uma boa quantidade de água (mais ou menos 8 copos por dia), preferencialmente nos intervalos das refeições.
  
   Evite alimentos que prejudiquem a alimentação saudável, tais como: salgadinhos, frituras, alimentos gordurosos, refrigerantes, balas, doces, bebidas alcoólicas. Evite excesso de açúcar, óleo e sal.

   Para evitar a anemia por falta de Ferro, aproveite as carnes e vísceras (fígado, miúdos, rim, coração), vegetais verde-escuros (cheiro-verde, coentro, salsa, hortelã, acelga, agrião, brócolis, couve, beldroega, orapronóbis), semente de abóbora, feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico ou soja.

   É importante consumir pelo menos 3 porções de frutas por dias. Dê preferência às ricas em vitamina C.

   Não tome chás freqüentemente, principalmente o chá preto ou chá mate durante ou após as refeições.

   No caso de náuseas ou vômitos, o aconselhável é comer de 4 a 6 refeições por dia em pequenos volumes. 

  Inicie a primeira refeição com alimentos mais secos (biscoitos, beiju, pães, torradas). Evite frituras e alimentos gordurosos, assim como beber líquidos durante as refeições. Evite também deitar logo após as refeições.

Consulte sempre um médico


quarta-feira, 2 de março de 2011

Hora de tirar as fraldas

   Afinal, qual é o momento certo de tirar as fraldas do bebê?
   Todos os pais, principalmente os de primeira viagem, ficam em dúvida sobre qual é o momento mais adequado para dar início à retirada das fraldas do seu filho. Mas. existe mesmo um momento mais adequado para dar início a este processo?
   Bom, é muito importante entender que não basta deixar a criança pelada, fazendo xixi à vontade. A partir de um ano e meio a criança já está fisiologicamente pronta para fazer xixi no penico. Nessa idade, ela já adquiri o controle dos músculos e nervos do ânus e da uretra. Porém, para conseguir realizar tal tarefa, precisará da orientação e muita paciência dos pais.
   Passar a viver sem o uso de fraldas dependerá, e muito, da maturidade da criança. Até os 4 anos, no entanto, acidentes ainda serão normais. O que é realmente importante é que essa habilidade deve ser treinada continuamente pelos pais para que possa tornar-se parte da rotina da criança. Para conseguir isso é importante que ela entenda o que é o xixi na fraldam que o cocô desce pela descarga e a importância dos hábitos de higiene. Experimente perguntar se ela gostaria de usar o banheiro. A partir do momento em que entendem essas questões, passarão a mostrar a fralda molhada ou avisarão que vão fazer cocô. Também não suportarão mais ficar sujas e pedirão para serem trocadas.
   A fralda diurna deve ser a primeira a ser abolida. Uma boa tática é colocar a criança, assim que acordar, no penico ou no vaso sanitário (se possível, compre um redutos de assento, peça fundamental para deixar o seu filho mais seguro). No início, pode ser  que ele faça apenas um pinguinho de xixi. Com o passar do tempo, leve-o a cada duas horas ao banheiro. Com o cocô é mais fácil, por que a criança já está habituada a fazer sempre no mesmo horário.
   A partir do momento que seu filho conseguir controlar o xixi e o cocô e aprender a usar o penico ou vaso sanitário (o que pode levar até quatro meses), é hora de abandonar a fralda noturna. Para isso ele deverá dormir na cama, pois pode dar vontade de correr para o banheiro durante a noite. Também é essencial extinguir a última mamada. E a regra principal: antes de dormir, a criança precisa fazer xixi.
   Importante: Não é aconselhável retardar a época certa de desfraldar. A criança pode se acomodar e, depois, o processo ficará mais  complicado. Também é péssimo forçar a barra. Quando não está preparada, a criança acaba segurando demais o xixi. Se isso acontecer, os pais precisarão abandonar o processo por uns 15 dias para só então tentar novamente.
   Algumas dicas para retirar as fraldas com mais tranquilidade.
   1ª semana
   Leve o seu filho ao banheiro a cada duas horas para fazer xixi. No caso de cocô, respeite os horários de costume. Permaneça todo o tempo ao lado dele, sem apressá-lo, até que ele finalize a tarefa. Limpe-o e vista a cueca ou calcinha.
   Dica: festeje com ele as primeiras vezes do xixi e cocô no peniquinho.

   2ª semana
   Continue levando a criança para fazer xixi e cocô, mas deixe-a sozinha no banheiro. Peça que o chame quando terminar.
   Dica: recaídas são esperadas. Jamais dê bronca, diga que não tem problema, qie dá próxima vez ela conseguirá chegar a tempo no banheiro.

   3ª semana
   Deixe a decisão de ir ao banheiro por conta da crainça, mas pergunte se não está copm vontade pelo menos umas quatro vezes ao dia.
   Dica: quem limpa a criança são os pais, mas mostre para ela como se faz. Nunca se esqueça de apertar a descarga e lavar as mãos (as suas e as da criança) depois de usar o banheiro.

   4ª semana
   A partir desta data, não pergunte nem ofereça. Deixe que a criança vá ao banheiro por conta própria.
   Dica: compre cuecas e calcinhas coloridas e com personagens para incentivá-la.


Fonte: Revista Bambinos & Bambinas (pag 24)