sábado, 29 de outubro de 2011

A Lei do Prematuro


Maiores detalhes sobre a Lei do Prematuro

No nosso país atualmente, a primeira causa de mortalidade infantil (crianças menores de 1 ano) são as "afecções perinatais", um grupo de intercorrências, onde entre elas está a prematuridade, o baixo peso ao nascer, as infecções neonatais, etc. O enfrentamento passa pela melhoria da qualidade da assistência durante a gestação (acompanhamento pré-natal), parto, pós-parto imediato e cuidados aos recém-nascidos. A mortalidade neonatal está alta, e 36% dessas mortes se deve a mortalidade neonatal precoce, na 1a. semana de vida. Sabe-se também que os serviços de saúde estão garantindo a sobrevida de recém natos cada vez mais prematuros.

Os bebês que nascem pré-termos (antes das 37 semanas de gestação segundo a OMS, e antes das 38 semanas para os neonatologistas) possuem maior risco de adoecer e morrer. Doenças vasculares perinatais (hemorragia cerebral, retinopatia da prematuridade); distúrbios metabólicos (hipoglicemia ...); infecções como a enterocolite necrosante; dificuldades em regular sua temperatura (hipotermia); - dificuldade de serem alimentados; e, baixo vínculo (apego) com seus pais, devido ao restritivo horário de visita imposto pelas UTIs neonatais, fazem com que estes bebês tenham mais chance de serem abandonados.

Por todos estes motivos, a criança que nasceu prematura não pode ser considerada da mesma forma que aquela nascida a termo. O bebê prematuro está em desvantagem frente a um que nasceu em torno das 40 semanas, já que tem que terminar sua maturação fora do útero materno. Grande parte deste período ele passa em uma incubadora de uma UTI, separado de seus pais.

A "Lei do Prematuro" permitiria que o contato mãe e filho se prolongasse, para que a "gestação extra - uterina" beneficiasse estes bebês extemporâneos.

Tomei esta idéia da Colômbia, onde esta em tramitação no Congresso uma lei que determina que os bebês tenham sua idade gestacional em semanas avaliada ao nascer, e a licença maternidade só começaria a ser contada quando o bebê chegasse as 37 semanas. Assim, um bebê que nasce prematuro com 26 semanas, por exemplo, sua mãe terá mais 11 semanas de licença (37 - 26 = 11). Uma mãe cujo bebe nasceu com 30 semanas de idade gestacional, terá oportunidade de estar mais 7 semanas com seu bebê.


Não lhes parece muito justo ?
Atualmente, uma mãe de um bebê que nasceu prematuro com 27 semanas de idade pós-concepcional, tem direito a 120 dias (17 semanas), ou seja, ficaria com seu bebê apenas 7 semanas, após as 37 semanas (quando ele deveria ter nascido). Pela lei que queremos apresentar ao Congresso Nacional, ela poderia ficar alem das 10 semanas, mais 17 semanas. Este contato mãe-bêbe protege o recém nato de doenças, diminuindo a mortalidade infantil, doenças e problemas futuros, consequentemente havendo um decréscimo do absenteísmo da mulher no trabalho, minimizando gastos sociais com internações, medicamentos, rehabilitações...

Esta lei possibilitaria também que o empregador incentivasse o acompanhamento pré-natal de suas empregadas grávidas, já que se sabe que o controle gineco-obstétrico durante a gestação diminui a probabilidade de nascimento de prematuros.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A arte de engatinhar

Engatinhar

O ato de engatinhar ajuda a fortalecer os músculos do bebê para que depois seja capaz de andar, e é o primeiro modo de se locomover por conta própria. O jeito tradicional de engatinhar exige que a criança aprenda a se equilibrar apoiando-se nas mãos e nos joelhos, e perceba que pode balançar para frente e para trás. Em seguida, ela vai descobrir como usar os joelhos para avançar ou dar marcha a ré.

Quando acontece

A maioria dos bebês aprende a engatinhar entre os 6 e os 10 meses. Mas há crianças que nem chegam a engatinhar: preferem rolar, "minhocar" com a barriga no chão, arrastar-se sentadas ou passar direto para ficar de pé com apoio e andar. O que interessa é sair do lugar, não importa como.

Como acontece

O bebê normalmente começa a engatinhar depois que já consegue ficar sentado sem apoio com facilidade, coisa que na maior parte dos casos acontece por volta dos 6 ou 7 meses de idade. Nessa etapa, a criança consegue sustentar a cabeça para observar o ambiente à sua volta, e os braços, pernas e músculos das costas são fortes o suficiente para impedir que ela caia no chão quando ficar de quatro.

Ao longo dos meses seguintes, seu bebê vai aprendendo aos poucos a passar da posição sentada para a de quatro, e logo percebe que dá para se balançar assim, desde que esteja com os braços esticados e o tronco paralelo ao chão.

Em algum momento, em geral perto dos 9 ou 10 meses, ele se dá conta de que se mexer o joelho vai conseguir o impulso necessário para sair do lugar. Conforme vai se aperfeiçoando na técnica, aprende a fazer o caminho contrário e passar da posição de engatinhar para a posição sentada. Também vai dominar a arte de engatinhar com o chamado padrão cruzado: avançar ao mesmo tempo com o braço de um lado e a perna do outro, em vez de usar os dois membros do mesmo lado. Depois disso, é só uma questão de prática -- até 1 ano de idade, a criança costuma ser uma excelente engatinhadora.

Se seu bebê engatinha de marcha a ré, ou pula como um sapinho (apoiado no bumbum e com uma perna para a frente, dando pequenos saltos), parece uma minhoca pela casa ou simplesmente não quer nem saber de engatinhar, só de andar, não esquente a cabeça. Desde que ele esteja se locomovendo, não importa a maneira, não há com o que se preocupar.

O que vem pela frente

Depois que seu filho estiver engatinhando bem, só vai faltar mesmo andar para que ele tenha total mobilidade. Para isso, ele vai começar a se segurar em tudo o que conseguir alcançar para ficar de pé, seja a mesinha de centro ou a perna da avó. Quando perceber que consegue se equilibrar sobre os pés, estará pronto para passar de apoio em apoio, circulando pela casa segurando nos móveis, e aí é só uma questão de tempo para ele começar a andar, correr, pular e saltitar por aí.

O que você pode fazer

Assim como quando ele estava aprendendo a esticar o braço e segurar as coisas, a melhor maneira de incentivar o ato de engatinhar é colocar brinquedos e outros objetos do desejo -- até você mesmo -- à vista do bebê, mas fora do alcance dele. Também dá para usar coisas como almofadas, caixas e outros objetos para criar caminhos interessantes para o bebê percorrer. O exercício vai ajudá-lo a ficar mais confiante, além de reforçar sua velocidade e sua agilidade. Mas não o deixe brincando sozinho na "corrida de obstáculos" -- se ele ficar preso debaixo de um almofadão, pode se assustar ou se machucar.
Um bebê que engatinha já tem um grande potencial de aprontar. Verifique se sua casa está segura para ele, e dedique atenção especial a escadas. Seu filho vai idolatrar escadas, mas é melhor mantê-lo longe delas enquanto ele não tiver dominado completamente a técnica de engatinhar (normalmente por volta dos 12 meses). Mesmo depois disso, as expedições da criança à escada só devem acontecer sob uma supervisão atenta. 
É necessário também tomar alguns cuidados em casa como deixá-la sempre limpa, especialmente o quarto do bebê. Os pais devem evitar que seu filho tenha muitos bichinhos de pelúcia, pois eles absorvem muita poeira e a criança, nesta fase, tem mania de colocar tudo na boca, inclusive as mãos e os pés, levando sujeiras e muita poeira para dentro da boca. Isso serve também para os que usam chupeta. Não se esqueça de lavá-la toda vez que ela encostar ou raspar no chão. Isto pode trazer sérios problemas para a saúde do bebê, pois junto com essas sujeiras os bebês estarão engolindo bactérias e outras coisas que poderão causar alergias e infecções.

Além desses cuidados, a pediatra fala que um outro aspecto importante é a prevenção contra acidentes. Tomadas, objetos pequenos que possam ser levados à boca, forros de mesas com pontas que beiram o chão (o bebê pode puxar essas pontas e todo o conteúdo da mesa virar em cima dele), falhas no piso, remédios ou produtos químicos guardados em gavetas baixas, tudo isso pode ser o protagonista de um grande acidente. Fique sempre atento aos movimentos do seu filho, pois todo cuidado é pouco!
A pele funciona como uma importante barreira de proteção contra infecções e erupções cutâneas, por isso, quando o bebê engatinha sua pele geralmente fica bastante ressecada nas mãos e joelhos, as quais são as partes que mais entram em atrito contra o solo e às vezes podem aparecer algumas alergias. É sempre bom passar um hidratante nestas partes mais ressecadas, fale com o médico para saber qual é o produto mais adequado para a faixa etária da criança, mas tome cuidado para não exagerar na dose.
Em relação às roupas para o nosso pequeno explorador, a pediatra e psicanalista, Regina Garibaldi, fala que devem ser as mais leves e adequadas. “É providencial usar calças com acolchoados ao nível dos joelhos e também meias com antiderrapantes, para evitar ferimentos e escoriações. Caso aconteça, é necessário lavar bem as feridas com água e sabão neutro para evitar infecções”, conta.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sete medidas que beneficiam a amamentação do bebê

Com o leite materno, seu bebê ganha reforço extra nas defesas


Publicado em 1/8/2010 por Minha Vida

    A maior realização da mãe é ver o seu filho crescendo e evoluindo. A amamentação é o primeiro passo importante, depois do próprio nascimento, rumo ao desenvolvimento da criança e, por isso, as mães devem dar muito atenção a esse gesto. O leite materno é o alimento mais completo que existe e é muito importante para o desenvolvimento sadio do bebê. "Ele é rico em gordura, proteína, carboidratos, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas que protegem a criança contra várias doenças", explica a nutricionista Daniela Jobst. De acordo com a área técnica da saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, a estimativa é que o aleitamento exclusivo evitaria 13% das mortes em crianças menores de cinco anos em todo o mundo. E mais: cerca de sete mil mortes de recém-nascidos no primeiro ano de vida poderiam ser evitadas com a amamentação na primeira hora do parto. Confira abaixo, sete medidas essenciais para ajudar a amamentar o bebê da maneira correta.

  • Desde a gravidez, os hábitos alimentares precisam ser os mais saudáveis possíveis. Na fase de amamentação, cuidar da alimentação da mãe é essencial. De acordo com o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital e Maternidade São Luiz, durante a fase da amamentação a mãe aumenta seu gasto calórico em 30%. "É importante suprir essas necessidades da mãe, com um cardápio equilibrado e variado. A mulher deve se alimentar a cada três horas e procurar por alimentos que forneçam boas doses de proteínas, como leite e carnes. E não pode esquecer o carboidrato, para dar muita energia", aconselha o especialista. Procure incluir também alimentos chamados galactogogos, como o chá de erva-doce e caldo de cana, uma vez que aumentam a produção do leite. E modere o consumo de alho, cebola, pimenta e alimentos muito condimentados, pois podem mudar o sabor do leite. 
  • Socorro, meu leite empedrou! O ingurgitamento mamário, ou popularmente leite empedrado, acontece quando a bebida fica presa na mama por causa da sucção inadequada ou do esvaziamento incompleto do peito. Isso acaba deixando os seios rígidos, causando dor e até febre. Mas existe prevenção: deixar o beber mamar bastante ou retirar o leite com as mãos ajudam a esvaziar o peito. 
  • Cuide do seio. É muito comum as mamães desenvolverem fissuras no bico do peito com a amamentação ao longo dos primeiros meses. Isso porque a pele da aréola é muito fina e sensível e os fortes movimentos de sucção do bebê podem causar rachaduras e muita dor. Calma, não precisa sofrer. Existe um modo muito mais fácil do que você imagina para evitar esse tipo de situação. A consultora em aleitamento, Evangelista Kotzias dos Santos, ensina que tomar banhos de sol e passar bucha na região ajuda a engrossar a pele. Para aquelas mães que estão sofrendo com as fissuras, a dica é passar um pouco do próprio leite em cima da ferida, pois ele tem alto poder de cicatrização. "Em casos mais graves, o médico pode recomendar uma pomada cicatrizante. Mas lembre-se de lavar o bico do peito sempre que for amamentar, para o bebê não ingerir o remédio", ensina a consultora. 
  • Durante os meses da gravidez e da amamentação, os seios aumentam muito de volume e seu sutiã pode crescer até três números. A pele estica bastante, portanto podem aparecer estrias e é comum a flacidez do tecido. Mas nada disso é desculpa para não amamentar! "Para prevenir flacidez e estrias, capriche na hidratação desde a gestação, usando cremes específicos e se lembrando sempre de lavar os seios antes de amamentar, para o bebê não ingerir o hidratante. E trate de usar bons sutiãs de sustentação, com alças largas, aros e bojos firmes", ensina consultora em aleitamento, Evangelista Kotzias dos Santos.
  • Colocar o bebê na posição correta é imprescindível para evitar que ele engasgue ou tenha dificuldade de tomar o leite. Em relação às mães, segurar o bebê de maneira errada pode gerar dores na coluna e estresse. E nem você, muito menos o seu filho, precisa sofrer na hora da amamentação. Procure deixar o bebê posicionado na mesma altura do mamilo, com a cabeça repousada no antebraço da mãe. Se a criança for maior e estiver irrequieta, segure-a por trás dos ombros. O bebê deve ser capaz de alcançar o peito facilmente, sem precisar se esticar, nem girar a cabeça. A mãe deve aproximar o bebê do peito, e não o peito do bebê. Com o bebê bem posicionado, é só esperar que ele abra bem a boca para iniciar a amamentação. 
  • Muitas mães falam, mas é um mito acreditar que o leite materno é fraco por ter uma aparência aguada. "Realmente, o leite materno não tem a mesma consistência do leite de vaca, por exemplo, que é bem mais grosso. Mas essa aparência aguada não quer dizer menos nutrição. Se você mantém uma dieta equilibrada e oferece o peito sempre que o bebê pede, vai produzir leite de qualidade, na quantidade certa, e não precisa complementar a dieta do pequeno com nada", explica a consultora Evangelista Kotzias. Lembrando que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que os bebês se alimentem apenas com leite materno até os seis meses de vida e, depois, que ele seja usado como complemento da alimentação até os dois anos de idade. 
  • Estudos que comprovam os benefícios da amamentação não são poucos. Um dos mais recentes reforçou a lista. O estudo foi conduzido pelos pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra e mostrou que a amamentação ajuda a reforçar a saúde dos pulmões. Por meio da análise de 1.500 bebês, foi observado que aqueles que haviam sido amamentados por, pelo menos, quatro meses tinham um funcionamento melhor do pulmão, quando comparados com aqueles que tiveram a mamadeira como principal opção.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quanto vale o seu parto?

Essa é uma pergunta que vocês grávidas e futuros pais devem fazer em frente do espelho. Nós sabemos que especialmente nos dias de hoje ter um filho não é barato, é o berço, o carrinho, a cômoda, o roupeiro, a banheira, o bebê conforto, o protetor de berço, aquele tapete charmoso, a poltrona de amamentação, e quem sabe um sling.

Mas será que TUDO isso é necessário? E será que precisamos comprar tudo da melhor marca, melhor loja? Que diferença tem um berço de 200 e ou berço de 600 reais? Um carrinho de 300 ou um de 1,5 mil reais? Mas tudo bem, cada um sabe o que pode comprar!

    O problema é que os casais não enxergam a importância de investir no PARTO, na chegada daquele ser especial que vai usar todas aquelas coisas citadas acima. A experiência do parto é única, um momento especial, mágico e inesquecível. Pelo menos é assim que ele deve ser. Já vi muitos casais falando que querem muito um Parto Domiciliar, mas que não fariam por causa do lado financeiro. Mas gente, vamos falar a verdade que nem é tão caro, aliás sai mais barato do que a maternidade particular. Sem contar que com certeza qualquer equipe ou parteira de qualidade parcela e até negocia o valor, se você realmente precisa e quer aquilo! Assim como Doulas, qualquer doula de qualidade e confiança negocia e parcela o valor, que no Brasil é entre 500 a 900 reais. Não deixe de ter uma por causa do financeiro, esteja aberto para negociações!
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infelizmente é grande a quantidade de bebês nascidos em cesáreas eletivas, porque sai mais barato
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    Outra coisa muito comum é os casais optarem pela cesárea para não ter que pagar o chamado do médico, quantas vezes eu já ouvi ''Se for cesárea a médica não cobra nada a mais, se for parto normal eu tenho que pegar 2 mil. Prefiro fazer então pelo convênio." E o bebê? Ele pode decidir o que é melhor pra ele? Ele pode ou deve opinar? É, infelizmente é grande a quantidade de bebês nascidos em cesáreas eletivas, nascidos por ESSE motivo em especial, porque sai mais barato!
Por outro lado temos os casais que gastam MUITO para ter uma cesárea eletiva por medo do parto anormal oferecido nas maternidades públicas, medo dos erros que saem nos jornais todos os anos. Será que essa é a melhor opção? Será que investir numa Doula que vai acompanhar esse casal em casa, usando a sua experiência e formação para que eles cheguem na maternidade apenas do final da fase ativa, ao invés de chegar nas primeiras contrações? Ter uma pessoa que entende do processo do parto, os procedimentos e indicações, para proteger a parturiente nesse momento? Isso não é garantia, nada é, nem uma cirurgia eletiva. Mas diminui e muito as chances de algo ruim acontecer.
    E claro, temos os casais que querem o parto com o plantonista da maternidade, e temos plantonistas maravilhosos, que fazem o que a gestante quer, respeitam seus desejos e interferem apenas quando realmente necessário. Mas infelizmente também temos aqueles médicos que não são adeptos ao parto humanizado, que preferem fazer uma cesárea logo, inventam uma desculpa qualquer, e o casal inexperiente com certeza vai acreditar e aceitar. Mas e depois? Quando principalmente a nova mãe vai descobrir que poderia ter sido diferente? Que aquilo não era necessário? Como fica a cabeça dessa mulher?

Então pensem novamente, quanto vale o SEU parto?
    Não, eu não estou dizendo que deve ser tudo do mais caro, mas TENHA um médico de confiança, um médico REALMENTE a favor do Parto Natural, que vá respeitar seus desejos até onde for possível.
Mas se  você quer tentar a opção do plantonista, tudo bem, mas tenha o que eu chamo e recomendo a TODAS as minhas gestantes, um plano B. Um médico de confiança para chamar no dia, caso o plantonista não for o ideal para você. Como fazer isso? Procure indicações dos médicos a favor do parto natural na sua cidade, as Doulas são ótimas para isso.
    Marque consulta com um desses ou alguns desses, diga que você quer ter um plano B, qual o honorário deste médico, as formas de pagamento, se ele estará disponível se você precisar e anote o telefone celular.  Quando entrar em trabalho de parto, ligue para a maternidade para saber quem é o plantonista, e já pense se você vai arriscar ou encarar. Se chegar na maternidade e for um obstetra ruim ( as vezes as recepcionistas erram nos nomes dos médicos) chame o seu obstetra plano B, não aceita qualquer um.

    O parto é SEU, é um momento único, especial, e você merece ter uma lembrança especial e não traumatizante!! Lembre-se, é o seu filho que está chegando ao mundo, traga-o de uma maneira especial, e não da maneira mais econômica. 
Invista nesse momento, como você investeria em um casamento, festa de 1 aninho, batizado e afins!
E sempre, sempre tenha uma Doula!

Então? Quanto vale o seu parto?

Cristina de Melo - Colunista do Guia do Bebê
Cristina de Melo
Doula

Fonte: Revista Materlife - Setembro 2011 Ano 7 - nº 81 - pag. 54 e 56

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Como lidar com alguns problemas comuns na gestação

Alguns sintomas são considerados normais na gestação, porém não deixam de ser desagradáveis.

Enjôo Matinal:
 
     As náuseas e o vomito podem ocorrer a qualquer hora do dia. Cerca de 75% das mulheres sofrem com isso já apartir da 5ª ou 6ª semana. Não se sabe exatamente qual a causa do problema, mas acredita-se que seja devido ao hormônio HCG.




O que fazer:
. De manha; tranquilamente, coma um pouco de torradas ou pedaços de pão seco; beba chá morno ou uma xícara de água com uma colher de suco de limão. Ás vezes, leite em pequenos goles também ajuda;
. Beba bastante líquido;
. Não coma nada que desperte rejeição;
. Tome bastante vitamina C, bebendo água com limão ou suco de laranja;
. Faça pequenos lanches com frequencia, com muito carboidrato e pouca gordura;
. Procure ingerir a quantidade suficiente de vitamina B, principalmente B1 e B6, que estão presentes sobretudo em grãos integrais de cereais, no arroz, nozes, bananas, aves, peixes e abacates. Você também pode adicionar extrato de levedo de cerveja à comida;
. Evite refeições com temperos fortes e gorduras;
. Se escovar os dentes de manhã provocar ânsias de vômito, basta não escovar os dentes em jejum. Talvez ajude escolher escova de serdas menores ou outro tipo de creme dental. Caso tenha vomitado, espere meia hora para escovar os dentes - os ácidos gástricos amolecem e sensibilizam o esmalte dental;

Estrias da gravidez
 
    Com o aumento da barriga durante a gestação, os tecidos se dilatam mais e mais, acarretando, em algumas mulheres estrias. Primeiro aparecem vermelho-azuladas, no tecido do baixo-ventre, na barriga, seios, quadris, glúteos e coxas.


O que fazer:
. Alimentação rica em albumina que contenha muita vitamina C (frutas e verduras frescas) e pró-vitamina A (queijos, ovos, cenouras, brocólis) ajudam na capacidade de dilatação de seus tecidos;
. Aplique diariamente um hidratante indicado para gestantes deixando a pele nutrida;
. Massageie sua barriga, glúteos e coxas regularmente com óleo de massagem estimulante da circulação.

Atenção: Se a barriga coçar, você deve fazer uma massagem para uma boa circulação do tecido subcutâneo.

Azia

   Acontece é que a válvula piloro do estômago fica mais relaxada pelos hormônios da gravidez, com isso o fechamento do tubo digestivo é afrouxado, permitindo a passagem de suco gástrico para o tubo digestivo alto ou esôfago. Lá o ácido do suco gástrico irrita o tecido, e vem a azia. Caso tenha problemas intensos e permanentes com a azia, converse sobre isso com seu médico.




O que fazer:
. Faça diversas refeições pequenas e leves, distribuidas ao longo do dia;
. Coma lentamente e mastigue bem;
. Beba bastante líquido entre as refeições, porém evite beber durante elas;
. Evite alimentos gordurosos, fritos, temperos fortes, café, chá preto e bebidas com gás.
. Recomenda-se: batatas (purê), cenoura, aveia em flocos (sopa), leite e produtos de leite azedos (ricota, iogurte), alimentos ligeiramente amargos.;
. Mamão fresco ou como suco podem ajudar.


Aguardem mais dicas sobre outros sintomas indesejáveis na gestação e o que fazer para amenizá-los.