Durante a gravidez: cuidados com as mamas e mamilos |
O tamanho, a forma ou a simetria das mamas antes da gravidez
tem pouco a ver com a capacidade de amamentar. A maior contribuição para a
variação de tamanho das mamas é da gordura que rodeia o tecido mamário mas não
tem qualquer papel na produção de leite.
Com o decorrer da gravidez as suas mamas irão sofrer
alterações, ficando maiores e mais pesadas. A área em volta do mamilo (aréola)
ficará mais escura e mais sensível, como consequência da preparação para a
produção de leite. Algumas mulheres poderão apresentar uma pele mais sensível, o
que não tem importância para o aleitamento materno. O crescimento das mamas
durante a gravidez é um bom indicador de que as mesmas estão sendo preparadas para produzir
leite.
Não é necessário fazer nada de especial para preparar as suas mamas para a
amamentação, tal como massagens com cremes, fricções ou expressão de colostro,
nem é necessário "endurecer" os mamilos.
Lave os seus seios com água sem sabão (para não remover os
óleos naturais da sua pele), durante a sua higiene diária. Utilize soutiã
confortável e não apertado.
Algumas vezes os mamilos podem ser pequenos (mamilos rasos) ou
até parecerem "puxados" para dentro (mamilos invertidos) parecendo não terem
tamanho para o bebé poder mamar bem, para fazer uma boa pega. Na maior parte das
vezes, estas configurações não acarretam problemas para o bebé mamar (o bebé
mama no peito não no mamilo), podendo apenas e esporadicamente dificultar nos
primeiros dias. Também não existe evidência das vantagens de qualquer preparação
ou manipulação pré natal dos mamilos.
Os implantes de silicone também não impedem ou interferem o
aleitamento materno e não têm impacto no bebé. Igualmente, no caso de redução
mamária, a maior parte das mulheres consegue amamentar. No entanto, é possível
que nos primeiros dias após o parto seja necessário ajuda devido a alguma
dificuldade de produção de leite. Neste caso, deverá dar de mamar de forma
frequente, sem restrições e horários (livre demanda), de forma a aumentar a quantidade de leite,
evitando leites artificiais que impedirão uma maior estimulação das mamas.
Em resumo:
Fonte: http://www.amamentar.net
|
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Aconselhamento sobre aleitamento
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
15 de Agosto - Dia da Gestante!
Hoje é dia de celebrar! A celebração do ato de gerar, de amar, de crescer e de se tornar MÃE.
Essa data é comemorada desde 2001, quando o governador de São Paulo, na época, instituiu o dia 15 de agosto como o Dia da Gestante, de acordo com a Lei 10822/01.
Quero aproveitar este dia especial para divulgar algumas informações importantes sobre a gestação.
A gestação é um momento nobre, especial e cheia de deliciosas surpresas, muitas descobertas e muitas dúvidas também... Aqui estão algumas dessas dúvidas que surgem no decorrer da gestação!
GRAVIDEZ: É NORMAL?
É normal os seios vazarem?
É normal, e não há nada com que se preocupar. O líquido se chama colostro, e é o primeiro "leite" que as mamas produzem, antes do leite materno em si. Em algumas mulheres o colostro vaza bastante durante a gravidez, e em outras não vaza nem uma gota, o que também é absolutamente normal.
Para sair, use absorventes especiais para seios dentro do sutiã para não ficar com a roupa molhada. Talvez você tenha de trocar os absorventes durante o dia, para evitar o cheiro de azedo.
Obs: Não aperte os seios para a saída do liquido, pois isso pode estimular contrações.
Obs: Não aperte os seios para a saída do liquido, pois isso pode estimular contrações.
Sim, o soluço fetal é um fenômeno normal que muitas grávidas sentem e muitas vezes pode até ser observado durante exames de ultrassom. Entre o fim do primeiro trimestre e o começo do segundo, os bebês geralmente começam a soluçar. O soluço nada mais é do que um movimento natural e indolor que antecede a respiração, uma espécie de treino para o aparelho respiratório. Algumas gestantes percebem os soluços da criança várias vezes ao dia, enquanto outras só de vez em quando -- ambas situações perfeitamente normais.
Obs: E não se surpreenda também se mesmo depois que o bebê nascer ele continuar soluçando durante um tempinho.
É normal gestante ter queda de cabelo?
Para a maioria das mulheres, as mudanças hormonais da gravidez deixam o cabelo com aparência de mais forte e saúdavel. É bem mais comum que o cabelo caia alguns meses depois que o bebê nasça do que durante a gestação.
A queda de cabelo durante a gravidez não é muito frequente, e não há muitos dados científicos para explicá-la. Uma das possibilidades é que o cabelo fique mais seco devido à elevação dos níveis de progesterona, o hormônio feminino que é produzido pelos ovários. A progesterona, junto com o estrogênio, regula todo o ciclo reprodutivo.
Se o seu cabelo está caindo, pode ser que na verdade ele esteja ressecado e quebradiço, e os fios estejam se partindo perto da raiz. Perder cabelo é uma sensação muito desagradável, e às vezes pode indicar algum outro problema. Por isso não deixe de falar sobre o assunto na sua próxima consulta de pré-natal -- anote num papel, para não esquecer.
A queda de cabelo durante a gravidez não é muito frequente, e não há muitos dados científicos para explicá-la. Uma das possibilidades é que o cabelo fique mais seco devido à elevação dos níveis de progesterona, o hormônio feminino que é produzido pelos ovários. A progesterona, junto com o estrogênio, regula todo o ciclo reprodutivo.
Se o seu cabelo está caindo, pode ser que na verdade ele esteja ressecado e quebradiço, e os fios estejam se partindo perto da raiz. Perder cabelo é uma sensação muito desagradável, e às vezes pode indicar algum outro problema. Por isso não deixe de falar sobre o assunto na sua próxima consulta de pré-natal -- anote num papel, para não esquecer.
É normal ficar com os olhos secos e irritados na gravidez?
Existe um problema chamado síndrome do olho seco, que afeta mulheres com frequência. Ele parece ter relação com mudanças hormonais, que são o que mais acontece na gravidez. O problema também pode aparecer durante a amamentação, com o uso de pílulas anticoncepcionais ou depois da menopausa.
A síndrome do olho seco aparentemente é causada por uma mudança na quantidade de lágrimas que lubrificam os olhos. Assim, os olhos ficam coçando, sensíveis à luz, irritados e secos. Pode haver a sensação de que há areia nos olhos ou algum corpo estranho, e o olho pode ficar lacrimejando.
Durante a gravidez, o incômodo parece ir e vir, mas para algumas mulheres pode atrapalhar bastante a vida. Se você usa lentes de contato, elas podem começar a incomodar demais, e talvez fique difícil continuar usando.
Caso o problema aconteça com você, vale a pena mencioná-lo para o ginecologista ou procurar um oftalmologista. Será necessário examinar seus olhos para ver se não há algum outro problema, como uma infecção ou uma úlcera.
O olho seco causado pela gravidez costuma ir embora aos poucos depois que o bebê nasce. Para aliviar o desconforto, é possível usar colírios e lágrimas artificiais, mas é necessário perguntar para o ginecologista primeiro -- mesmo remédios de uso tópico podem ser prejudiciais ao bebê. Experimente dormir com um umidificador de ar no quarto.
Também dá para aliviar o desconforto evitando condições que agravem a situação, como a exposição ao vento (proteja os olhos com óculos escuros), à fumaça, ao clima muito seco, ficar muito tempo assistindo à TV ou na frente do computador etc.
Se a situação estiver muito ruim, pare de usar lentes de contato por um tempo. Faça o máximo para não trabalhar demais no computador, porque isso afeta a frequência de suas piscadas. Existem outros tratamentos, mas eles são voltados para pessoas que sofrem com o problema por mais tempo, e precisam ser receitados pelo oftalmologista.
Quanto tempo é normal um parto normal demorar?
Do momento em que o trabalho de parto entra na fase ativa, ou seja, com contrações regulares com intervalo de cerca de 5 minutos ou menos, é normal que o parto vaginal de uma mulher que está tendo seu primeiro filho demore cerca de 15 horas, mas esse tempo pode variar muito.
As contrações da fase ativa são bem diferentes das contrações da fase bem inicial, fase essa que pode durar dias sem que "nada aconteça" em termos de dilatação do colo do útero. São contrações irregulares que variam em intensidade e duração, e que costumam deixar a futura mãe bastante ansiosa.
Na fase ativa, as contrações são rítmicas, coordenadas, duram cerca de 1 minuto e vêm com um intervalo de 5 minutos ou menos. A expectativa, a partir deste momento, numa primigesta (mãe de primeira viagem), é que o colo do útero leve uma hora e meia para dilatar cada centímetro. A dilatação total é de 10 centímetros, e aí o bebê já pode nascer.
Existem alguns recursos que ajudam a acelerar o trabalho de parto, como: o uso do hormônio ocitocina em soro endovenoso, que ajuda a intensificar as contrações, o rompimento da bolsa, quando esta ainda está integra, e a analgesia (remédios para diminuir a dor), que pode ajudar no relaxamento do colo, resultando em maior dilatação. Com isso o tempo de trabalho de parto pode cair até pela metade.
Já as gestantes que já tiveram um parto normal, o trabalho de parto costuma ser mais rápido que o primeiro.
Na fase ativa, as contrações são rítmicas, coordenadas, duram cerca de 1 minuto e vêm com um intervalo de 5 minutos ou menos. A expectativa, a partir deste momento, numa primigesta (mãe de primeira viagem), é que o colo do útero leve uma hora e meia para dilatar cada centímetro. A dilatação total é de 10 centímetros, e aí o bebê já pode nascer.
Existem alguns recursos que ajudam a acelerar o trabalho de parto, como: o uso do hormônio ocitocina em soro endovenoso, que ajuda a intensificar as contrações, o rompimento da bolsa, quando esta ainda está integra, e a analgesia (remédios para diminuir a dor), que pode ajudar no relaxamento do colo, resultando em maior dilatação. Com isso o tempo de trabalho de parto pode cair até pela metade.
Já as gestantes que já tiveram um parto normal, o trabalho de parto costuma ser mais rápido que o primeiro.
Foto: sabertudo.net
quinta-feira, 8 de março de 2012
Durante a gravidez: cuidados com as mamas e mamilos
O tamanho, a forma ou a simetria das mamas antes da gravidez
têm pouco a ver com a capacidade de amamentar. A maior contribuição para a
variação de tamanho das mamas é da gordura que rodeia o tecido mamário mas não
tem qualquer papel na produção de leite.
Com o decorrer da gravidez as suas mamas irão sofrer
alterações, ficando maiores e mais pesadas. A área à volta do mamilo (aréola)
ficará mais escura e mais sensível, como consequência da preparação para a
produção de leite. Algumas mulheres poderão apresentar uma pele mais sensível, o
que não tem importância para o aleitamento materno, e irá resolver-se
espontaneamente nas primeiras semanas após o parto. O crescimento das mamas
durante a gravidez é um bom indicador de que estão se preparando para produzir
leite.
Não é necessário fazer nada de especial para preparar as suas mamas para a
amamentação, tal como massagens com cremes, fricções ou expressão de colostro,
nem é necessário "endurecer" os mamilos.
Lave os seus seios com água sem sabão (para não remover os
óleos naturais da sua pele), durante a sua higiene diária. Utilize um soutiã
confortável, não apertado.
Algumas vezes os mamilos podem ser pequenos (mamilos rasos) ou
até parecerem "puxados" para dentro (mamilos invertidos) parecendo não terem
tamanho para o bebé poder mamar bem, para fazer uma boa pega. Na maior parte das
vezes, estas configurações não acarretam problemas para o bebê mamar (o bebê
mama no peito e não no mamilo), podendo apenas e esporadicamente dificultar nos
primeiros dias. Também não existe evidência das vantagens de qualquer preparação
ou manipulação pré natal dos mamilos.
Os implantes de silicone não impedem ou interferem com o
aleitamento materno e não têm impacto no bebê. Igualmente, no caso de redução
mamária, a maior parte das mulheres consegue amamentar. No entanto, é possível
que nos primeiros dias após o parto seja necessário ajuda devido a alguma
dificuldade de produção de leite. Neste caso, deverá dar de mamar de forma
frequente, sem restrições e horários, de forma a aumentar a quantidade de leite,
evitando leites artificiais que impedirão uma maior estimulação das mamas.
Em resumo:
|
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Audição do Feto.
A partir de quando o feto ouve? O que ele ouve? Como ele ouve? O que podemos fazer com esses conhecimentos?
. Até a 20ª semana de gestação a
extremidade medial do meato acústico externo está fechada por uma massa
de células epiteliais. Nessa semana há a maturação da orelha interna,
sendo o único órgão sensorial a atingir completa diferenciação e tamanho
adulto à altura da metade do desenvolvimento fetal. A essa altura, as
estruturas da orelha interna e média estão formadas e falta pouco para a
ossificação. O plug meatal se desfaz, expondo a membrana timpânica ao
líquido amniótico.
. A 21ª semana gestacional marca o inicio da aventura sonora do bebê. O aparato neurofisiológico necessário para que ocorra o fenômeno da excitação nervosa por intermédio das vibrações sonoras esta suficientemente estruturado. Não quero com isso dizer que a partir desse instante o feto passa a ouvir tudo, alto e claro. Não é assim que a natureza age.
Mas é a partir daí que, gradativamente, ele começa a ouvir. Estabelece-se, então, o inicio da experiência no universo sonoro intra-uterino.

Para que se ouça a palavra articulada é
necessário que haja ar entre o emissor e o receptor, o que não acontece
com o feto. Ele está, como já vimos, imerso no líquido amniótico. Mas já
vimos também, no líquido o som se propaga com maior velocidade.
. A 21ª semana gestacional marca o inicio da aventura sonora do bebê. O aparato neurofisiológico necessário para que ocorra o fenômeno da excitação nervosa por intermédio das vibrações sonoras esta suficientemente estruturado. Não quero com isso dizer que a partir desse instante o feto passa a ouvir tudo, alto e claro. Não é assim que a natureza age.
Mas é a partir daí que, gradativamente, ele começa a ouvir. Estabelece-se, então, o inicio da experiência no universo sonoro intra-uterino.
O bebê, ainda um feto de 21 semanas, tem
25 centímetros e pesa 250 gramas em média. Está imerso em líquido
amniótico, dentro da bolsa das águas, dentro do útero materno, em um
ambiente extremamente rico em estímulos sonoros. Prossigamos.
Os ossículos (martelo, bigorna e
estribo) que transmitem as vibrações sonoras captadas pelo tímpano para o
órgão de Corti, onde se dá a transformação de movimentos mecânicos em
impulsos nervosos, estão embebidos em mesênquima, um líquido de relativa
densidade.
A pneumatização do funcionamento dos
ossículos dá sinal em torno da 34ª semana, no entanto só se acelera com a
penetração de ar na orelha média, no nascimento.
O conteúdo aéreo da cavidade timpânica
se expande imediatamente após o nascimento com o início da respiração e a
entrada de ar na orelha média.
Quando os ossículos soltam-se do
mesênquima, a membrana mucosa que conecta cada ossículo às paredes da
cavidade do ouvido médio permanece para finalmente se converter nos
ligamentos de apoio dos ossículos.
Então vejamos. O feto humano já tem a
estrutura neurofisiológica auditiva capacitada para receber estímulos
sonoros, no cérebro, na 8ª região cerebral, a partir da 21ª semana.
Ele está imerso em líquido amniótico, com os ossículos embebidos em mesênquima e não completamente ossificados e pneumatizados.
Aqui é imprescindível acrescentar que na água o som se propaga com uma velocidade mais de quatro vezes maior que no ar.
E também tenho que dizer que antes dessa
21ª semana , nós, enquanto fetos, não somos insensíveis aos sons.
Alguns cientistas consideram a pele como uma extensão do ouvido durante a
gestação.
As vibrações sonoras excitariam o tato, que é anterior à audição.
O corpo da mãe que gera esse bebê é extremamente rico em estímulos sonoros.
Quais são as fontes desses sons?
Enumerarei as principais:
- O músculo cardíaco produz a pulsação rítmica, principalmente por uma artéria que passa por traz do útero, e sons da circulação sanguínea periférica ao útero.
- Os órgãos ocos (estômago e intestinos principalmente) produzem inúmeros sons, alguns audíveis até aqui fora do corpo.
- Os movimentos peristálticos e os sons da digestão.
- As articulações do esqueleto.
- Os passos da mãe-gestante.
Imagine esse universo-sonoro…
Importante também é informar que o nosso
amiguinho feto não está escutando esses sons do corpo da mãe o tempo
todo, ininterruptamente. A natureza não permitiria. O bebê em gestação
tem um ciclo de sono e vigília característico: dorme, em média, de 18 a
20 horas por dia, em períodos indefinidos.
Está em vigília, isto é,
experimentando as sensações que lhe são possíveis, apenas no tempo
restante.
É dormindo que a criança cresce.
Gravações intraamnióticas feitas com
equipamento especial – microhidrofones – detectaram os mais diversos
sons, registrando suas intensidades e frequências .
De todos os sons a que o feto está
exposto, inclusive os sons externos em alta intensidade, o que se
destacou por suas características acústicas particulares é o som da VOZ
HUMANA.
Isso mesmo, quando a gestante fala, o
som de sua voz se sobressai de todo o ruído de fundo que chega ao feto. A
voz que se aproxima do ventre materno, principalmente nas últimas
semanas de gestação, também tem grande abrangência e alcance.
Com isto deduz-se que o feto humano ouve
com especial destaque a voz da mãe e dos próximos a ela desde,
praticamente, a metade da gestação..
Mas, analisemos mais detalhes sobre essa percepção tão importante.
O
bebê em gestação ouve a voz da mãe nas suas características
particulares de ritmo, entoação, variação de frequências e timbre, mas
alguns cientistas afirmam que não é possível distinguir a articulação
das palavras.
Então ele ouve a voz, mas não a palavra.
Mas banha-se no sonoro. Banha-se inteiro no timbre da voz da mãe e nas
suas características particulares que a diferem de qualquer outra
pessoa. Nossa voz é como uma impressão digital sonora de nós mesmos. Só
nós a temos.
Durante o tempo de gestação que tiver
depois da 21ª semana, o feto estará experimentando paulatinamente o
ambiente sonoro no qual viverá depois de nascido, daqui há algumas
semanas.
Posso afirmar que o som é o cartão de visitas da vida.
Então, é pelo som da voz da mãe e dos próximos a ela que temos o primeiro contato com o ambiente em que nasceremos.
A memória começa a se estabelecer nessa mesma época.
Texto escrito por:
Comunicação Pré-Natal - Cd Bebê do Futuro:
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
UNIDADES "PARCEIRAS do PAI" receberão CERTIFICAÇÃO
Por: Marcus Renato de Carvalho
MATERNIDADES, CENTROS de SAÚDE, CLÍNICAS de SAÚDE da FAMÍLIA, HOSPITAIS... poderão receber o CERTIFICADO de PARCEIRAS do PAI
Política pública da Cidade do Rio de Janeiro
Listamos a seguir os itens sugeridos, baseados na cartilha Unidade de Saúde Parceira do Pai e na experiências dos profissionais da SMSDC da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e parceiros presentes ao encontro.
Uma unidade de saúde de parceira do pai é aquela que:
1. Tem normas escritas sobre a captação dos homens/pais e o seu envolvimento nas atividades da unidade
2. Tem profissionais que conhecem a importância dos homens no cuidado com seus filhos e o papel da unidade de saúde na promoção da paternidade participativa
3. Tem um ambiente que acolhe os homens: 3 cadeiras em cada consultório, banheiros masculinos ou para as famílias, decoração que valoriza o cuidado paterno
4. Convida os homens/pais a participarem de exames, consultas e atividades de grupo (planejamento familiar, TIG, pré natal, consultas de seus filhos, vacinação, teste do pezinho, etc.)
5. Tem atividades educativas voltadas para os homens na unidade de saúde, creche, escola ou comunidade
6. Aproveitam os horários do final da tarde e os sábados para realizarem atividades com os homens
7. Incentiva o pré natal masculino, ou seja, uma consulta individual ou coletiva para o pai do bebê e/ou o companheiro da mãe (com enfermeiro ou médico)
8. Incentiva a participação do pai no parto e divulga a lei federal no.11.108 de 2005 que obriga as unidades a permitir a presença de um acompanhante indicado pela parturiente
9. Orienta os pais a levarem para a maternidade um documento com foto para registrarem seus bebês
10. Tem profissionais que informam sobre a licença paternidade e a rede de apoio social para as famílias (CRAS, creches, PIC, Conselhos Tutelares, etc.)
Nas maternidades, acrescentar:
1. Permite a presença do pai como acompanhante no pré parto, parto, pós parto
2. Tem horários flexíveis para a visita dos pais nas maternidades, enfermarias e UTI
3. Permite a presença do pai acompanhando seus filhos/as internados/as
4. Incentiva o registro dos bebês
Nos hospitais, acrescentar:
1. Tem horários flexíveis para a visita dos pais nas enfermarias e UTI
2. Permite a presença do pai acompanhando seus filhos/as internados/as
Viviane Manso Castello Branco
Coordenação de Políticas e Ações Intersetoriais/SPS/SUBPAV – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, RJ – BRASIL
www.aleitamento.com
Assinar:
Postagens (Atom)