segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

COLESTASE INTRA-HEPÁTICO DA GRAVIDEZ


A colestase é uma patologia rara da gravidez, que afeta o fígado, órgão que em determinadas mulheres se tornam muito sensíveis aos hormônios da gestação. Acontece que o fígado normalmente produz uma substância chamada bile, que é encaminhada para o intestino para auxiliar na digestão. Na paciente com colestase obstétrica, o fluxo dessa substância que deveria ir para o intestino é reduzido e se acumula no sangue.

O primeiro sinal é o prurido (coceira) pelo corpo todo, sendo mais intenso nos braços, costas, abdome e pernas. Este sintoma costuma se agravar à noite, causando muito cansaço e insônia. Em algumas mulheres pode ocorrer icterícia.
A coceira vai desaparecer completamente após algumas semanas depois do parto.
Esta doença afeta somente o fígado da mãe e não afeta o do bebê.


Fatores de risco.

Um dos fatores de risco é o histórico familiar, ela também apresenta um alto risco de recorrência em uma gestação futura.


Perigos para gestante e para o bebê.

Para a gestante: não apresenta problemas mais sérios ao fígado, após ao parto melhora todos os sintomas.

Para o bebê: em alguns casos pode ocorrer prematuridade e pode ocorrer um retardo no crescimento fetal. Não se sabe exatamente o que acontece porém podem ser devido aos ácidos da bile, ou privação de oxigênio e/ou por ocorrer causar problemas na placenta. Devido a isso se tem como objetivo de tratamento levar a gestação até que os pulmões do bebê estiverem maduros para sobreviver fora do útero, a partir de, mais ou menos, 35 semanas.


Monitoramento fetal.

Deverá ser realizado exames periódicos a fim de verificar o crescimento e a frequência cardíaca através de cardiotocografia (CTG) ou através de testes de não estresse (TNS). É muito importante realizar o monitoramento dos movimentos do bebê caso eles diminuam no período de 12 a 24 horas, deve-se informar o médico ou parteira para ser examinada.


Tratamento.

O médico poderá receitar vitamina K para diminuir o risco de hemorragia na mãe e no feto após o parto.
E para amenizar a coceira a mulher pode tentar usar loções com calamina, cremes à base de camomila ou calêndula, roupas leves e de algodão e procurar evitar lugares quentes e úmidos.
A mãe deve realizar um novo exame para que seja avaliado a função hepática dentro de um mês a três meses após o parto, caso o resultado ainda se mantenha alterado, a mulher deverá consultar um especialista.
Será necessário também fazer um novo US para detectar pedras na vesícula.


Referência: http://brasil.babycenter.com/a1500564/colestase-obst%C3%A9trica#section1


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